quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Atividades desenvolvidas no Curso de FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS


Módulo 3, atividade 2, Navegear é preciso.

Digo que esse é um mundo não em construção, mas pronto para incentivar e apoiar tanto as pessoas com necessidades especiais quanto os profissionais da área.


Vou destacar a atuação do CEDIPOD que é o Centro de Documentação e Informação do Portador de Deficiência, uma entidade civil, sem fins lucrativos e seu trabalho está voltada para a criação de material informativo para as entidades de pessoas com deficiência e para a sociedade.


Sendo que suas principais áreas são: Legislação (Direitos Civis), Eliminação de Barreiras Arquitetônicas, Transportes, Comunicação e Participação Social. E a Rede Entre Amigos de Informação sobre a Deficiência que tem por objetivo disponibilizar informações, orientar e encaminhar crianças e adolescentes com deficiência, seus familiares, pessoas relacionadas, profissionais e demais membros da sociedade, através de parceria entre várias instituições, no oferecimento de diferentes tipos de suporte, via internet.


Enfim a vida é uma busca constante e onde há o sopro de vida essa busca se faz indispensável. Como sabiamente colocou Hellen Keller.



Modelo para Relatório das atividades do aluno usando Tecnologia Assistiva

A seguir apresentamos um modelo para auxiliar na observação e análise da utilização de uma tecnologia assistiva por um aluno. Este modelo de relatório oferece apenas alguns parâmetros que podem ser adaptados de acordo com os objetivos do professor.

Professor: Vanusa Lopes Soares
A. Aluno: X

1) Perfil do aluno: quem é; tipo de necessidade especial; nível de escolaridade; dificuldades e/ou facilidades;

O aluno X sofre de paralisia cerebral parcial, está no primeiro ano alfabetizando, tem 7 anos e tem dificuldades de coordenação e fala. Ele anda com pouca dificuldade, é muito alegre e só fica agitado quando não toma a medicação diária.


2. Descrição da atividade planejada pelo professor (proposta, intenção, dinâmica...)

Observando que o aluno X, gosta de animais e de desenhar, mas não consegue manusear com sucesso o lápis, propus que fizéssemos uma exposição de trabalhos artísticos dos animais preferidos, uma vez que o mesmo adora ver suas produções expostas no varal da sala e pede que eu pergunte aos colegas se está bonito, quando ele mesmo não diz: “tá munito colega?” Foi uma atividade muito prazerosa e interativa, com o diferencial de estar oferecendo ao aluno X um material que lhe permitiu melhor resultado.

3. Tecnologia Assistiva escolhida

Para essa atividade pude utilizar o engrossador de espuma para o lápis e o pincel.

B. Reflexão sobre a experiência:

1. Dúvidas, facilidades e dificuldades no manuseio da tecnologia por parte do aluno.

Não houve dificuldade, ele manuseou com interesse e curiosidade.

2. Análise da produção do aluno: (qualidade do trabalho; estratégias, raciocínios, conceitos envolvidos...)

Foi um sucesso, uma vez que ele pode fazer traços mais firmes e melhor coordenados, havendo progresso.

3. Conclusões: (pertinência da atividade, considerações e comentários adicionais, etc. )

Entendo que nesta atividade foi permitido a essa criança ir além de sua limitação, produzir algo que se aproximou das criações de seus colegas. Eu e ele pudemos vivenciar uma atividade que toda a turma conseguiu realizar, havendo interação, respeito e inclusão no momento que o aluno X recebeu um material que lhe permitiu realizar a mesma tarefa que seus colegas. Foi gratificante.

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